Papo de Designer

Desbravadores da simplicidade

Em um mundo cada vez mais globalizado e carente de sucesso pessoal, profissional, financeiro e familiar, quem está propondo um caminho para o equilíbrio de ecossistemas simples, de preferência local, aonde a ambição não vai além dos olhos e o sucesso "das" pessoas, "dos" profissionais, "do" financeiro e "da" família esteja ao redor.

Nas redes cada vez mais descentralizadas (multi centradas) ou distribuídas, parece que o mundo globalizado insiste em usar a velha fórmula “centralizada” de sucesso, de conquistar cada vez mais, em mercados ainda maiores, com uma lucratividade que talvez seja ainda, a qualquer custo. -O que mudou até agora então? A velocidade dos fluxos: na formação dos agrupamentos de interesses, na comercialização de necessidades e desejos cada vez menos próprios. Apenas na construção da Visão, da Missão e dos Valores acontece a descentralização das redes. No entanto, a construção de uma plataforma desbravadora de poder distribuído, irá colocar em cheque o comércio de ilusões e sonhos, ficando assim, cada vez mais longe da visão e do alcance a mais profunda forma de cegueira social: a “marca” – como um ser vivo e fornecedor de emoções; a “empresa” – criadora de sistemas dinâmicos e autômatos envolventes que manipulam não mais máquinas e mídias, mas sim, seres conectados que deixam as obsolescências indicarem os novos caminhos globais da conquista de sucesso. Voltar às origens locais da troca de interesses, desejos e necessidades, será a única maneira sólida de chegar lá, numa análise prescritiva próxima, as tendências das inovações disruptivas irá apontar caminhos cada vez mais cognitivos, onde a observação nos mostrará claramente uma avaliação/valoração inesperada das coisas, e causará enormes impactos globais na forma de decidir o que querer. Viveremos na era dos “desbravadores da simplicidade” usando as tecnologias avançadas de manufaturas locais, pois, a matéria prima do sucesso só será encontrada aonde a vista alcançar e só precisará usar a primeira e única fonte de energia até agora deixada de lado pelos construtores de redes centralizadas – o “Capital Social”.

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