Papo de Designer

A marca e a evolução dentro dos ecossistemas de trocas.

A marca em um ecossistema sem desafios evolutivos externos tende a cair no esquecimento ou tornar-se superada pelos novos traços e tendências de negócios, que é, e sempre foi contínuo. Não existe mais fórmula duradoura, entramos em uma era baseada na execução imperfeita das coisas.

“Quem realmente entrega um produto para as pessoas são as marcas”

Esse é o grande desafio das empresas nesses tempos onde o futuro está acelerado e evoluir é uma ação diária, pois a todo momento as informações e o acesso em tempo real ao mundo invocam o princípio da adaptabilidade.

O que realmente é novo para os antigos modelos de negócios e suas marcas é o atual senário de escassez de recursos naturais e o número crescente de pessoas querendo consumir experiências e não mais só produtos. O desafio está em criar uma nova lógica de relacionar a marca ao produto fabricado e ofertar aos consumidores neste mundo cada vez mais virtual, desmaterializado e que passa por uma ressonância a um impulso evolutivo. A solução está no entendimento das competências adquiridas em realocar os recursos para se reinventar.

As atuais marcas já nascem dentro deste impulso evolutivo, pois estão a serviço dessa onda que é mais “orgânica e social”. A transformação digital e suas formas de conectividade aceleram o futuro dessa evolução, e as ferramentas que potencializam essas relações são o design, a criatividade, a inovação e o pensamento de time de equipe.

Hoje mais do que antes, os negócios para serem relevantes dentro de seus ecossistemas, precisam gerar “VALOR” em seus sistemas de trocas e um “PROPÓSITO” no dia a dia das pessoas, tanto para o publico interno como para o publico externo.

E essa mudança de paradigma, passa necessariamente pela “Destruição Criativa”{1} onde a inovação conecta os novos processos criativos e destroem velhas empresas e antigos modelos de negócios.

1- conceito popularizado por Joseph Schumpeter

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